Demência explicada: causas, sintomas e prevenção

 
 
 
 
O que é demência?

Demência é um termo muitas vezes associado à ideia de loucura, no entanto, na medicina, essa palavra possui um significado diferente. A demência consiste na deterioração gradativa dos aspectos cognitivos, ou seja, da capacidade de nos relacionarmos com o ambiente à nossa volta.

Em outras palavras, pode-se dizer que a demência não é uma doença única e sim uma síndrome causada pelo conjunto de sintomas caracterizados pelo comprometimento cognitivo de áreas como memória, atenção, linguagem e perdas na capacidade de realizar tarefas rotineiras.

Quais as causas mais comuns de demências?

  A demência pode ser causada por várias condições que afetam o cérebro, como o Alzheimer e o Parkinson. Entretanto, ela também pode ser resultado de problemas vasculares, como um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou outros quadros que causem uma neurodegeneração. 

De acordo com a Alzheimer’s Society, também é possível que existam implicações genéticas para o risco de demência. Segundo pesquisas da instituição, cerca de um quarto das pessoas com 55 anos ou mais estão intimamente relacionadas geneticamente a alguém com demência. Dessa forma, quando doenças complexas causam demência em alguém, é possível que tanto o estilo de vida quanto os fatores genéticos possam desempenhar um papel nesse processo.

Os primeiros sinais de demência

A demência ocorre em etapas. Embora os estágios iniciais possam não ser tão perceptíveis em algumas pessoas quanto em outras, eles ainda acontecem. Um dos primeiros sinais geralmente é o esquecimento e os lapsos de memória. Sendo assim, é comum que pessoas com demência façam as mesmas perguntas repetidamente ou que precisem anotar todas as datas e compromissos importantes.  Durante essa fase inicial, as pessoas também podem ter dificuldade em planejar atividades, ficam confusas sobre horários, lugares e apresentam dificuldade para nomear itens familiares.

Hábitos que previnem a demência

Em um novo estudo publicado na revista científica Neurology, pesquisadores do Centro Médico da Universidade do Mississipi, nos Estados Unidos, descobriram que certos hábitos de vida podem reduzir em até 43% o risco de demência. Isto, até mesmo para aqueles com predisposição genética. Os hábitos são:

  • permanecer ativo;
  • adotar uma alimentação saudável;
  • evitar o sobrepeso;
  • não fumar;
  • manter a pressão arterial adequada;
  • controlar o colesterol;
  • controlar a taxa de açúcar no sangue. 

A pesquisa contou com informações de mais de 10 mil pessoas, coletadas durante três décadas, que tinham idade média de 54 anos no início do período estudado.


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